Autoridades de saúde temem que o início de um novo ano letivo, que a maioria dos alunos frequentará presencialmente, exacerbe a onda atual antes da temporada de feriados judeus deste mês, podendo forçar outro confinamento nacional.
Por Redação, com Reuters - de Jerusalém
Estudantes de Israel voltaram às escolas nesta quarta-feira com exigências de máscaras e de exames de covid-19 obrigatórios que visam conter uma disparada de casos de coronavírus que ofusca a reabertura do país altamente vacinado.
Estudantes de Israel voltaram às escolas com exigências de máscaras e de exames de covid-19
Autoridades de saúde temem que o início de um novo ano letivo, que a maioria dos alunos frequentará presencialmente, exacerbe a onda atual antes da temporada de feriados judeus deste mês, podendo forçar outro confinamento nacional.
As infecções novas disparam desde o surgimento da variante Delta, tendo chegado na terça-feira a um pico de 10.947 entre os 9,3 milhões de habitantes de Israel.
Seguindo a diretriz que chama de "vivendo com a covid", o primeiro-ministro Naftali Bennett liberou o ano letivo em parte intensificando as doses de reforço de vacinas contra covid-19 e em parte exigindo exames de alunos e de professores não-vacinados.
Escola no deserto do Negev
Visitando uma escola no deserto do Negev, Bennett disse que a iniciativa de exames foi a maior da história do país, cerca de dois milhões foram realizados.
– Depois de um ano usando (o aplicativo) Zoom, um ano difícil sumindo e encarando as telas, quero desejar a vocês, os estudantes de Israel, uma coisa: que o ano de telas acabe e um ano de experiências comece – disse o premiê.
Mas seu governo anunciou as novas medidas poucos dias antes de as aulas voltarem, provocando críticas de pais que dizem ter tido pouco tempo para se prepararem.