Rio de Janeiro, 16 de Junho de 2025

Alemanha ultrapassa barreira de 200 mil novas infecções por dia

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Quinta, 27 de Janeiro de 2022 às 07:41, por: CdB

Desde o início da pandemia, a Alemanha teve 9,238 milhões de casos confirmados de covid-19 e 117,31 mil pessoas morreram por causas relacionadas à doença, provocada pelo vírus SARS-CoV-2. Na Alemanha, 73,6% da população receberam o esquema completo da vacina, 51,3% a dose de reforço e 75,6% pelo menos a primeira dose.

Por Redação, com ABr e Reuters - de Berlim/Nova York

A Alemanha notificou nesta quinta-feira 203,13 mil infecções pelo novo coronavírus, ultrapassando pela primeira vez a barreira de 200 mil por dia e atingindo novo recorde desde o início da pandemia. Os dados são do Instituto Robert Koch (RKI) de virologia.
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A Alemanha notificou 203,13 mil infecções pelo novo coronavírus
Na semana passada, as autoridades alemãs tinham registrado 133,53 mil novas infecções. A incidência semanal também alcançou novo recorde e ficou em 1,017 casos por 100 mil habitantes. O total de mortes no período foi de 188 pessoas. Desde o início da pandemia, a Alemanha teve 9,238 milhões de casos confirmados de covid-19 e 117,31 mil pessoas morreram por causas relacionadas à doença, provocada pelo vírus SARS-CoV-2. Na Alemanha, 73,6% da população receberam o esquema completo da vacina, 51,3% a dose de reforço e 75,6% pelo menos a primeira dose.

Pfizer e BioNTech

A Pfizer e a BioNTech informaram, na terça-feira, que iniciaram ensaio clínico para testar nova versão de vacina projetada especificamente para atacar a variante Ômicron da covid-19, que escapou de parte da proteção fornecida pelo sistema original da vacina de duas doses. Contando com voluntários nos Estados Unidos (EUA), empresas planejam testar a resposta imune gerada pela vacina contra a Ômicron, tanto como um regime de três doses em pessoas não vacinadas quanto como reforço para aquelas que já receberam duas doses do imunizante original. Os laboratórios também estão testando a quarta dose da vacina atual em pessoas que receberam a terceira dose da Pfizer/BioNTech três a seis meses antes. As empresas planejam estudar a segurança e a tolerabilidade das doses em mais de 1,4 mil pessoas que serão inscritas no teste. – Embora a pesquisa atual e dados do mundo real mostrem que reforços continuam fornecendo alto nível de proteção contra doenças graves e hospitalização pela Ômicron, reconhecemos a necessidade de estar preparados caso essa proteção diminua com o tempo e, potencialmente, de ajudar a lidar com a Ômicron e novas variantes no futuro – disse a chefe de pesquisa e desenvolvimento de vacinas da Pfizer, Kathrin Jansen, em comunicado. Dependendo da quantidade de dados de ensaios clínicos exigidos pelos reguladores, pode não ser possível realizar um plano atual para lançar vacina direcionada à Ômicron até o fim de março, afirmou a BioNTech. Segundo a Pfizer, duas doses da vacina original podem não ser suficientes para proteger contra a infecção da nova variante, e a proteção contra hospitalizações e mortes pode estar diminuindo. Ainda assim, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA afirma que a terceira dose de uma vacina de mRNA, como a da Pfizer/BioNTech, forneceu 90% de proteção contra hospitalização por covid-19.
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