Rio de Janeiro, 17 de Setembro de 2025

Acesso ao crédito ainda é difícil nas classes mais pobres

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Terça, 26 de Dezembro de 2006 às 09:23, por: CdB

O financiamento para a habitação no país alcançou este ano a marca, considerada recorde pelo governo, de R$ 24 bilhões. Mas o número poderia ser bem maior, segundo o Movimento Nacional da Luta pela Moradia (MNLM). Na avaliação do movimento, a burocracia da Caixa Econômica Federal ainda é o principal entrave ao acesso das famílias de baixa renda à moradia no Brasil.

O movimento luta pelo acesso prioritário à moradia no país pelas famílias com rendimento até cinco salários mínimos. A coordenadora regional do MNLM no Distrito Federal, Vânia  Aparecida Coelho, também  membro da executiva nacional da entidade, diz que o governo federal vem, realmente, demonstrando grande atenção à questão, mas lembra que ainda não é o suficiente.

- O grande entrave que a gente tem percebido nesses programas é a burocracia da Caixa Econômica Federal - diz ela.

Com representações em 18 Estados, o movimento está iniciando pesquisa sobre os resultados dos programas do governo federal para habitação. O  objetivo é descobrir quem está de fato se beneficiando dos programas públicos.

- O banco tem os seus critérios, encargos e toda a questão de segurança dos agentes financeiros. Quando chega na ponta, para a família que ganha menos de um salário mínimo, ela não consegue vencer isso - relata.

O relatório global contendo as atividades do governo para a habitação de baixa renda será discutido na próxima reunião do Conselho das Cidades, em fevereiro de 2007.

- A nossa pesquisa é exatamente para tentar fazer um contraponto à questão da burocracia.  Tem o recurso, mas não pode acessar o recurso, devido à grande burocracia, que não ajuda - avalia ela.

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