Rio de Janeiro, 15 de Setembro de 2025

5 dicas para emitir nota fiscal de importação de mercadorias

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Sexta, 21 de Outubro de 2022 às 15:52, por: CdB
A nota fiscal de importação é a documentação da entrada oficial de mercadorias no Brasil. Por conta disso, é essencial para garantir que não haja problemas no processo feito pelo importador, desde a chegada na alfândega até a armazenagem em estoque e comercialização do produto. Ou seja, a emissão da nota fiscal de importação, juntamente com outros registros e declarações, é passo obrigatório para os empresários deste segmento. O documento cuidará das formalidades de importação junto às autoridades fiscais e garantirá que os importadores cumpram as regulamentações tributárias e alfandegárias brasileiras.
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A seguir, apresentamos cinco dicas para quem está começando neste setor e precisa emitir sua documentação para importar e receber suas mercadorias no Brasil sem problemas fiscais. Confira: Baixe o software indicado O importador que for fazer o processo de emissão de nota fiscal por conta própria, sem a contratação de um despachante, precisa ter o software especializado instalado em seu computador. O programa de emissão de NF-es ou de ERP faz a gestão completa dos processos da empresa. Utilize os dados da declaração de Importação Na hora de preencher os dados da nota fiscal do produto importado, a declaração de importação pode ser uma ferramenta bastante prática. Isso porque a maioria dos dados exigidos para o documento estão nela, tais como CNPJ do importador e do real adquirente das mercadorias, Valor do frete, Valor do seguro e Peso bruto. Faça a classificação da NCM A Nomenclatura Comum do Mercosul é outra parte importante da nota fiscal a ser emitida. Ela tem por objetivo padronizar a classificação de todas as mercadorias que circulam entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Além disso, a NCM também auxilia na classificação fiscal correta de todas as mercadorias e fiscalizações por parte do fisco. Indique os impostos e tributos A nota fiscal de importação precisa conter os impostos recolhidos no processo, como ICMS, IPI, PIS e COFINS. É importante discriminar, produto a produto, os custos, frete, seguro e outras despesas na nota fiscal de importação, assim como declarar os impostos relacionados. Além disso, deve-se informar também o CST (Código de Situação Tributária) e o CFOP (Código Fiscal de Operações e Prestações), que é um identificador da natureza da operação realizada. Nos casos de importação, os CFOPs mais comuns são: 3.101 – Compra para industrialização; 3.102 – Compra para comercialização; 3.126 – Compra para utilização na prestação de serviço; e 3.551 – Compra para ativo imobilizado. Não deixe para última hora A nota fiscal de importação é de extrema importância para o momento de chegada das mercadorias. Isso porque ela é o documento responsável por liberar a entrada dos produtos importados na alfandega. Por isso, o ideal é que seja emitida no início do processo de importação, para evitar que as mercadorias tenham alguma impossibilidade de seguirem até o armazenamento e, por fim, a comercialização. Imagem de Lifestylememory via Freepik
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